sábado, 28 de março de 2009

poema para a a amada descrente



Você pergunta se eu te quero
Eu repito e não me canso
Eu às vezes desespero
Rio sempre e nunca danço
Sou assim desajeitado
Como cão que achou a dona
Como alguém que olhou pra baixo
Mergulhou e volta à tona
Há tantas canções de amor
Mas eu não posso evitar
Como o olhar assume a cor
Quando olha o azul do mar
Você diz que ta com medo
Que amanheça e eu vá embora
Diz que sabe meu segredo

e eu sei onde você mora
Eu morava ali de fora
Onde não mora ninguém
Meu segredo é que agora
Eu já moro lá também

(roubei do meu amado M)

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