domingo, 24 de janeiro de 2010

Poesia é...




"A poesia é a música da alma, e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais." (Voltaire)

"A poesia é o eco da melodia do universo no coração dos humanos." (Rabindranath Tagore)

"A mais humilde canção popular, quando imbuída de humanidade, é poesia." (Benedetto Croce)

"Digamos que existem dois tipos de mentes poéticas: uma apta a inventar fábulas e outra disposta a crer nelas. (Galileu Galilei)

"Poesia é quando uma emoção encontra seu pensamento e o pensamento encontra palavras." (Robert Frost)

"A poesia é o sentimento que sobra ao coração e sai pela mão."
(Carmen Conde)

"Só os poetas podem condensar a experiência humana, e isso não passa pelo intelectual." (Fayga Ostrower)

"A poesia é mais fina e mais filosófica do que a história; porque a poesia expressa o universo, e o história somente o detalhe." (Aristóteles)

"O esplendor da relva só pode mesmo ser percebida pelo poeta. Os outros pisam nela. Um mérito inegável da poesia: ela diz mais e em menor número de palavras que a prosa." (Voltaire)

"Desconfia da tristeza de certos poetas. É uma tristeza profissional e tão suspeita como a exuberante alegria das coristas." (Mario Quintana)

"Poesia são pensamentos que respiram, e palavras que queimam."
(Thomas Gray)

"A poesia é uma forma de produção. Dificílima, complexíssima, porém produção." (Maiakovski)

um dia
a gente ia ser homero
a obra nada menos que uma ilíada

depois
a barra pesando
dava pra ser aí um rimbaud
um ungaretti um fernando pessoa qualquer
um lorca um eluárd um ginsberg

por fim
acabamos o pequeno poeta de província
que sempre fomos
por trás de tantas máscaras
que o tempo tratou como a flores

Paulo Leminski

O verso na imagem também é de Leminski!

Todo dia, é dia de poesia!

.....................
Um porre de poesias
Eu já tomei com Camões,
“Me embriaguei” com Drummond,
Poeta das multidões.
Também bebi com Orfeu,
E o drinque que ele me deu,
De versos tinha milhões.

Um porre de poesias
Vi Jorge Amado tomar,
Abraçado com Gattai,
Os dois bebiam sem parar.
Vi Vinicius de Moraes,
Até a Guiomar Novaes,
Num sarau se embriagar.

Eu quero tomar um gole
Da bebida poesia,
Pra poder escrever versos,
Pra meu amor todo dia.
E depois de embriagado,
Com ela vôo de lado,
Pra junto da estrela guia.

Fernando Pessoa só,
Vivia cambaleando.
Pois doses de poesia,
Deixavam-lhe “variando”.
Mas mesmo com tal loucura,
Ele inspirou com ternura,
Aquele que faz mestrando.

Um porre de poesias
Guimarães Rosa tomou,
Para escrever Sagarana
Que muitos contos narrou.
Entre eles Sarapalha
Drama, bonito e sem falha
Que o teatro consagrou.

Baco transformou uvas
Em vinhos com poesias,
E o povo comemorou
Bebendo todos os dias.
Assim fizeram cortejos,
Com farra, sexos e beijos,
Nas mais profanas orgias. (...)


Assis Coimbra.

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